Junho Laranja e o combate à anemia
Esse mês a Hematologia unida busca a solidariedade de todos em prol da conscientização das anemias e das leucemias.
Essas duas alterações sanguíneas são distintas, mas ambas merecem grande relevância. A primeira, anemia, é talvez a alteração mais comum no mundo. A OMS estima cerca de 1 bilhão de pessoas com anemia moderada ou grave por deficiência de ferro que, juntamente com outras alterações nutricionais, são as causas mais comuns de anemias no mundo.
- Perda gastrointestinal de sangue como ocorre nas gastrites, úlceras, parasitoses intestinais e neoplasias;
- Má absorção de elementos nutricionais como ocorre em intolerâncias alimentares, doenças celíaca, enteropatias perdedores de proteínas;
- Perda sanguínea excessiva por causa de sangramentos crônicos e perda menstrual excessiva;
- Entre outros.
A causa da anemia depende também da faixa etária, ou seja, a anemia que é presente mais comumente nas crianças é distinta daquela que mais comum nos idosos. Dessa forma, a avaliação do médico deve levar em consideração esses fatores além de também, a partir de conversa detalhada, buscar possíveis fatores de risco para a anemia. Há ainda certas anemias em que as pessoas possuem o herança genética, como é o caso das talassemias e dos transtornos falciformes. Veja sobre anemias hereditárias no vídeo abaixo.
- Fraqueza
- Cansaço
- Palidez
- Palpitação (sensação de aceleração do coração)
- Dificuldade de concentração
- Irritabilidade e cefaleia (dores de cabeça)
- Tonturas
- Alterações alimentares
- Amenorreia (parar de menstruar), entre outros
Outros sintomas que podem estar presentes são aqueles provocados pelo que está causando a anemia, ou seja, cólicas, dores abdominais, vômitos, sangramentos, por exemplo.
Diagnóstico
O diagnóstico de anemia não costuma ser difícil. O que é muitas difícil é achar o que está provocando a anemia. O hemograma confirma a anemia, porém exames adicionais podem ser necessários para a busca do motivo causador. Então pode ser necessário:
- Dosagem de ferro e proteínas do metabolismo de ferro;
- Avaliação de função hepática e renal;
- Provas de hemólise (destruição precoce da hemácia);
- Avaliação de medula óssea;
- Endoscopia digestiva alta;
- Vídeo-colonoscopia;
- Exames de imagem como Ultrasonografias e tomografias;
- Histeroscopia, entre outros
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