O que é ser professor?

Hoje se comemora o dia do professor. Sei que muitos afirmarão que não há nada a ser comemorado. Eu afirmo o contrário, pois no exercício da minha gratidão, sou muito feliz por ter tido muitos mestres. Alguns de fato foram apenas a função burocrática de ser professor, outros que eu recordo com muita afeição, foram verdadeiros líderes no que faziam, se destacavam pela motivação e, dessa forma, eram inspiradores.

Acredito que a motivação da pessoa não deve depender, para ser verdadeira, de motivadores externos. Como afirma Daniel Pink, no seu fantástico livro Drive: Motivação 3.0, os fatores intrísecos são verdadeiros motores que fazem o trabalho ser prazeroso.
Eu tinha também a necessidade de ter algo motivador externo para que eu tivesse o prazer em ser médico. Isso mudou nos últimos anos, e não tem nada a ver com a parte financeira, que não mudou nada. Tem sim muita inflência de como eu vejo o meu papel como profissional que sou. Ao invés de buscar algo exterior a mim apenas fico grato com o sorriso de saber que se eu não estivesse ali o desfecho do problema daquele paciente poderia ser diferente, como ficou evidente diversas vezes. Resumindo, enquanto não reconhecermos de fato o nosso papel e praticarmos a gratidão por isso, não seremos melhores.
Eu sou o que sou hoje graças a diversos professores: Benedicto Rangel, Shirley, Elza, Sônia, Maria José, Dilma, Raimunda, Geidvan, Inês, Emília, Maria Rita, Irameire, Elto, Maria das Graças, Nivaldina, Vanja, Cláudio, Eduardo Teles, Yomar, Roque, Amélia, Victória Eugênia, Glória Bomfim, Gilberto Bomfim, Cláudia Santana, Carlos Geraldo, Yáskara, Nina, Evaldo, Manoel Barral, Aldina Barral, Luís Freitas, Moisés, Murilo,  entre muitos outros que por mera falha na memória não me surgem neste momento, mas a quem também
devo-lhes eterna gratidão.

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Crédito da Foto: Unsplash

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