Eosinofilia o que é isso?
Eosinofilia é a elevação da contagem dos eosinófilos no sangue. E o que é eosinófilo? Os eosinófilos são células do sangue, eles fazem parte do grupo de células do sangue chamadas de glóbulos brancos, os leucócitos. Geralmente acima de 500/μL considera-se como valor aumentado.
Causas
As causas da eosinofilia são diversas. Pode ocorrer aumento devido às doenças alérgicas, doenças infectoparasitárias, doenças da pele e até mesmo drogas provocando intoxicações e medicações. Não raramente a investigação da causa é frustrante, pois não há confirmação da possível origem para o aumento dos eosinófilos.
Doenças com componente alérgico, a exemplo da urticária, podem causar eosinofilia.
A manutenção de níveis aumentados dos eosinófilos por tempo igual ou superior a 6 meses pode ser associado a consequências significativas, podendo afetar outros órgãos, principalmente se a elevação é superior a 1.500/μL. Nessa situação realizamos o diagnóstico de Síndrome Hipereosinofílica. Muitas vezes o diagnóstico é desafiador, sendo necessário exames mais específicos, como avaliação de medula óssea e pesquisas moleculares a fim de se avaliar alterações genéticas (gene de fusão FIP1L1-PDGFRA), esse exame não está na tabela do SUS, o que por vezes pode dificultar a conclusão diagnóstica da Leucemia Eosinofílica Crônica.
Doenças reumáticas, como Vasculite de Churg-Strauss e lupus eritematoso sistêmico também podem levar a elevação significativa dos eosinófilos. Doenças endócrinas, como a insufiência da glândula adrenal podem também causar eosinofilia.
Doenças malignas como a leucemia citada anteriormente, felizmente, não é comum. Da mesma forma, outras malignidades também raramente podem levar eosinofilia, como por exemplo as leucemias mieloide crônica e linfoide aguda. Tumores sólidos também raramente podem causar eosinofilia.
A manutenção de níveis aumentados dos eosinófilos por tempo igual ou superior a 6 meses pode ser associado a consequências significativas, podendo afetar outros órgãos, principalmente se a elevação é superior a 1.500/μL. Nessa situação realizamos o diagnóstico de Síndrome Hipereosinofílica. Muitas vezes o diagnóstico é desafiador, sendo necessário exames mais específicos, como avaliação de medula óssea e pesquisas moleculares a fim de se avaliar alterações genéticas (gene de fusão FIP1L1-PDGFRA), esse exame não está na tabela do SUS, o que por vezes pode dificultar a conclusão diagnóstica da Leucemia Eosinofílica Crônica.
Doenças reumáticas, como Vasculite de Churg-Strauss e lupus eritematoso sistêmico também podem levar a elevação significativa dos eosinófilos. Doenças endócrinas, como a insufiência da glândula adrenal podem também causar eosinofilia.
Doenças malignas como a leucemia citada anteriormente, felizmente, não é comum. Da mesma forma, outras malignidades também raramente podem levar eosinofilia, como por exemplo as leucemias mieloide crônica e linfoide aguda. Tumores sólidos também raramente podem causar eosinofilia.
Avaliação médica e tratamento
Como afirmei, o diagnóstico nem sempre é fácil, daí a necessidade de se buscar avaliação do especialista, no caso o hematologista. Isso é de suma importância a fim de se evitar o diagnóstico tardio e com complicações graves, como cardíacas, por exemplo.
O tratamento depende da causa da eosinofilia, pois tratando-se a causa pode-se normalizar a contagem de eosinófilos no sangue. Porém se já tem lesões por causa da eosinofilia, nem sempre são reversíveis, mesmo com a normalização da quantidade de células. Isso reforça a necessidade de não se postergar o diagnóstico.
Crédito das fotos: www.usnplash.com e Pixabay
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